Por que somos tão duras com nós mesmas? Como aliviar esse peso diário.
- Flavia C Mariano
- 21 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de fev.

Seja honesta: quantas vezes, só hoje, você se cobrou por não ter feito o suficiente? Talvez tenha olhado para o espelho e se criticado por aquela roupa que não caiu tão bem ou por não ter conseguido dar conta de todas as tarefas do dia.
A autocrítica está ali, sutil ou gritante, mas quase sempre presente.
Muitas de nós crescemos acreditando que precisamos ser impecáveis: profissionais exemplares, mães perfeitas, parceiras compreensivas e sexys, amigas presentes.
E, quando não conseguimos cumprir esses papéis com maestria, vem aquela voz interna impiedosa, dizendo que falhamos. O problema é que essa exigência constante não nos impulsiona; ao contrário, nos paralisa, nos faz sentir pequenas e insuficientes.
Se você sente que nunca descansa de verdade, que mesmo nos momentos de pausa sua mente está te lembrando do que "deveria" estar fazendo, isso não é normal — é um sinal de exaustão emocional. Muitas mulheres passam anos nessa rotina silenciosa de cobrança e desgaste, até o corpo ou a mente darem um basta.
É possível sair desse ciclo?

Reconhecer esse ciclo é o primeiro passo. Perceber que a voz crítica dentro de você não é uma verdade absoluta, mas um hábito construído ao longo do tempo. E, assim como foi construído, ele pode ser desconstruído.
Mas por que é tão difícil abrir mão dessa cobrança interna? Que sem essa pressão constante, perderemos o controle ou não seremos boas o suficiente.
Essa crença nos mantém presas, mas não é a verdade.
O caminho para aliviar esse peso começa com pequenas mudanças: se permitir descansar sem culpa, reconhecer o que você já fez em vez de focar no que falta, tratar-se com a mesma gentileza que você oferece a quem ama. É um processo, mas um processo que traz leveza, paz e uma nova forma de se relacionar consigo mesma.
Você não precisa carregar esse peso sozinha. O primeiro passo é olhar para si com mais amor.
E eu estou aqui para te ajudar nessa jornada.
Flávia Mariano